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Gastrite é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e como se sente;
é uma úlcera crescendo plenamente,
é dor que desatina a doer.
É um arder junto com doer;
é uma porrada no estômago da gente;
é nunca sentir-se inteiramente;
é tomar bicarbonato prá não doer.
É querer ficar sem dor e à vontade;
é acabar com a azia e o ardor;
é matar quem nos tira a tranquilidade;
Mas como evitar essa grande dor,
com tantos pentelhos "cheios" de bondade,
te provocando para aumentar o ardor?
Calor volta,
Frio volta,
Mau-humor volta.
E o quê que não volta?
Tempo,
Ele não volta.
Que bom, que bom que pelo menos algo nos obrigue a olhar para frente e não para trás; nos obrigue a sair da mesmice, nos obrigue a refletir porque repetimos padrões que não servem mais. O Tempo é quase um chute na bunda, um "pedala Robinho" bem dado, com gargalhada na nossa cara que acha que ele não tá passando, pois é, tá...
Que bom né?
Com o passar do Tempo, vem a dor de não termos caminhado e, talvez, com essa percepção, busquemos olhar para o passar dele de forma mais tranquila e serena, e aprendemos assim, a viver: respirando, andando, sorrindo e voltando sim, mas sempre para algo que, na verdade, é fora do Tempo.
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