Tô só observando

Tô só observando

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Força da Formiga

      Hoje o dia amanheceu cinza para muitos de nós, o tempo, final de ano, Natal, tudo isso nos torna mais reflexivos e algumas vezes mais deprimidos também...

      Mas não acho que seja inútil esse sofrimento, ao contrário, a gente sempre se levanta quando é para ajudar o outro, sempre o outro, prá fazer bonito, prá ganhar dinheiro, prá conquistar alguém...

      Só que a coisa muda de figura quando o olhar deve ser prá dentro de nós, porque a gente camufla sentimentos, medos, frustrações e tudo mais, só que de vez em quando o Sol ilumina nosso lado B e nos faz ver coisas que não gostaríamos...

     E aí? O quê nos resta fazer? Se reinventar! Nem tudo é real, aliás é duro admitir, mas a maioria dos nossos sofrimentos é ilusório, mas a gente se apega, se apega ao ciúmes, ao trabalho, a amizades forçadas, a todo tipo de confinamento da alma, quando deveríamos gritar: CHEGA!!!! Bem alto e bem sério, prá todo mundo ouvir.

     Mas lógico que isso exige força, coragem e Amor no Coração... A gente sempre ouve que o mundo não é justo, pode ser que não seja mesmo, mas a gente vive nele, então que possamos, pelo menos, ter o coração mais leve.

    Hoje me deu vontade de pedir a força dos formigas, que carregam não sei quanto a mais do seu próprio peso, mas que eu seja inteligente como elas, que carregam coisas que vão nutrí-las.

     Carreguemos o quê nos faz bem: menos açúcar, menos comida - isso nos ajuda a ser mais leves, rsrs - mais amigos, mais sorrisos, mais paisagens!


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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Sapatos de porquinho

É o quê queremos ser Intocáveis...!

E a pergunta que fica é: como?

Nos deixamos levar pela opinião alheia, pela fome, pela novela das oito, pela magreza dos outros... Sempre os outros e nunca nós...O filme francês Intocáveis me emocionou por isso; somos levados por tudo: pela aparência e pelo que os outros vão pensar...

Tirar sarro das próprias limitações não faz com que elas desapareçam, mas faz com que elas diminuam de tamanho e é tão gratificante transpor o muro que nós mesmos colocamos sobre os nossos olhos... Muitas vezes deixo de escrever com medo do julgamento alheio... Que alheio?! Aí já penso: ah vá comer "alheira"! Que é uma carne portuguesa, que nada mais é do que restos de carne. E é isso que deve ser a famosa opinião "alheia": restos...

E porque a gente se acosuma a comer restos? Porque esquecemos que somos Humanos e nos contentamos com pouco, porque quase sempre vivemos para os outros e não para nós. Temos medo do ridículo, mas quer coisa mais ridícula que dar atenção somente as opiniões alheias e não ao que sua intuição/coração diz?Mas não nos ouvimos, nos acostumamos a assistir as "Avenidas Brasil" da vida, ao drama do outro e dar opinião na vida do outro, tudo prá não olhar para si... Olhar prá própria condição é difícil, mas mais difícil ainda é viver a própria vida.Aí entramos na vitimização: "ah mas eu trabalho tanto", "ah esse ano do dragão", "ah culpa dos meus pais que me criaram assim" Oi?! Ah vai lavar um tanque de roupa meu senhor, minha senhora!

O filme é baseado em fatos reais, mostra a amizade entre um cuidador que não tem dó do tetraplégico rico que o contrata e é isso que o leva a ser contratado! Nos valorizamos tão pouco! Um aprendeu com o outro sobre a tão famigerada e discutida liberdade interna.

É preciso ter liberdade interna prá rir de si. É necessário e muito bom rir de si! Porque somos risíveis, somos ridículos e talvez por isso mesmo tão fascinantes! Uma senhora de 70 anos, com cara de 50, na manicure, me disse que era mto bom ver uma menina (kkkkkk eu?!) ter liberdade prá cortar o cabelo curto. E ela se comprou sapatos de porquinho! Desculpe, ela tem liberdade interna! Eu só cortei o cabelo!!!

Diga não aos restos!! Três vivas aos sapatos de porquinho!!!

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Teoria da Constipação

É verdade, homem caga mais que mulher. Não sei o q. acontece com a gente, mas nosso intestino tá sempre com TPM. Homem parece pato, comeu e vai cagar, comeu e vai cagar! Não segura nada! Acho que eles aprendem isso desde novo, sei lá, jogando futebol, começa a xingar o juiz...

Não tem Activa, Actimel e irmãos gêmeos ativar que dê conta disso!

As mulheres não, a gente é ensinada a segurar: segura boneca qdo é criança, segura peido, segura o palavrão, segura a barra dos outros, segura marido, segura, segura, segura e aí o quê tem que soltar não solta!!!!

E homem tem akelas brincadeiras idiotas, tipo: "segura no meu dedo" e aí vc segura e ele peida. O q. é isso?"! Não é engraçado! Não, definitivamente!

Na boa? Vms relaxar e analisar:

  • segurar boneca: que nem bebê era chato, legal era querer ser como a Suzy - sim, sou velha, tive Suzy e não Barbie
  • segurar peido: só em reunião e locais públicos que tenham gente atrás de voce. De resto: liberta: é um treino prá ir ao banheiro
  • segurar palavrão: é verdade que o vocabulário não pode se restringis ao uso deles, mas nada é tão aliviante quanto soltar um palavrão an hora certa
  • segurar a barra dos outros: prá quê? Prá ser "amiga" deles? Prá ser "boazinha"? Prá eles ficarem te "devendo"? Qualquer um desses motivos é fraco, sem sentido e só prova a nossa carência em sermos aceitos
  • segura marido: estamos em 2012. Já passamos até da fase de queimar sutiã e vms combinar: Tá caro!
Vamos pensar num mantra que deve ser repetido sempre:
"o quê é lixo tem que ir pro lixo, só seguro aquilo que quero"

Porque sim, isso é uma conspiração que quer que nós mulheres estejamos sempre ali, segurando, segurando... Então: libertemo-nos! Chega de lactopurga!

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