terça-feira, 25 de março de 2014
quinta-feira, 20 de março de 2014
Que saia o véu
Acabei de ler que "a estupidez sempre insiste", Albert Camus.
Pensei: "Nossa! Como ele tem razão!" Todas as vezes que insisti e insisto em minha vida, dá merda. É o ditado de murro em ponta de faca. Lógico que é necessário bom senso, cada coisa tem seu tempo.
Só que li essa frase e levantei os olhos para a janela, ainda caia a chuva e apareceu o arco-íris. O véu ainda o cobria e agora, ele está ficando cada vez mais forte e brilhante. Ele foi descoberto.
A natureza descobriu o véu da chuva para vermos o que está escondido, basta tirar o véu.
Preciso lavar meus olhos.
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terça-feira, 18 de março de 2014
Dona Benedita
sexta-feira, 14 de março de 2014
Herança
Inherit the Wind, filme de 1960, direção de Stanley Kramer. Ponto Principal: professor é preso porque ensina a teoria darwiniana nas escolas. O filme é sobre o julgamento.
É mais do que isso: o texto é tão primoroso que vai muito além da discussão religiosa e evolucionista. Os 2 advogados, defesa e promotoria, eram amigos, são diferentes e além de estarem em lados opostos no tribunal, também compartilham de idéias opostas, mas pasmem: eles respeitam-se!!!
Hoje em dia, se a pessoa não pensa como eu, naturalmente é minha inimiga.
Não é bom ou mau, é uma questão de princípio... No final das contas, uma questão de liberdade. É necessário estar aberto e ter coragem para ouvir os ideais do outro, porque isso pode tirar nosso chão. No fundo é isso. Aquela comunidade reage daquela forma por pura falta de raciocínio e medo. Ora, mas não somos todos assim? Apesar de nos crermos pensantes?
A fala final entre o advogado de defesa e o jornalista - cético, cínico e ateu - é maravilhosa. Aliás, ele é interpretado por Gene Kelly, um dos poucos filmes sérios que fez e que eu simplesmente adoro! Muito texto, simples de fazer, interpretações boas e discussões atuais. Vale.
O link do filme não entra aqui, mas tem no Youtube: O Vento Será Tua Herança, 1960
quarta-feira, 12 de março de 2014
As voltas e a escravidão
Ontem assisti "12 Anos de Escravidão". Gostei do filme, não amei. Essa é a escravidão mais óbvia, a de posse, mas e as outras? Aquelas que sentimos, mas não percebemos? Somos escravizados pelo medo de ficar sem trabalho/emprego, sem namorado/amor, sem amigos/família/solidão. Percebemos? Só de vez em quando, mas preferimos não pensar nisso.
No filme, Solomon, negro livre, recebe outro nome depois que seus sequestradores o vendem, Platt. Quantos apelidos tivemos que não gostávamos, mas que aceitamos só para sermos aceitos? Isso aprisiona e nossa imagem fica presa lá, no passado, junto a um corpo que não existe mais e isso direciona parte de nosso comportamento. Tipo Babu, ajudante gordo da Jeanne (desenho animado), quem teve esse apelido, nossa... Olha... Boa sorte!
Tem os períodos que ficamos presos a uma idéia fixa e ficamos dando volta, pensando a mesma coisa, tendo as mesmas atitudes. Isso não é escravidão? Ficar correndo atrás do próprio rabo? Solomon conseguiu romper o ciclo, mas já não era o mesmo - lógico, situação extrema essa! Mas não é só isso, é a forma como ele viveu tudo isso, fez pensar em mim, na sociedade hoje...
Somos diferentes? Tão diferentes assim?
Sim, as imagens são horríveis, mas vale olhar de outra forma, para tentar sermos menos escravos hoje, porque hoje somos presos de outras formas, muito mais sutis.
sexta-feira, 7 de março de 2014
Quando as coisas se resolvem
Vi esse quadrinho um pouco escondido numa banca de jornal que compro gibis desde pequena. Vi aquele senhor que sempre guardava os gibis da Turma da Mônica prá mim. Ele sabia que, uma hora, eu iria lá. Hoje, ele está mais velhinho, mais enrugado, mais bonito, mais sábio. Não me reconheceu.
Só hoje li sobre o porre da Vera Fisher. Deixa ela beber!!! Chato isso!!!
A gente policia ator/atriz, mas policiar a vida pública que é bom, nada! Chato isso!!!!
Aí entra outra notícia:
Acham que, se o Joaquim Barbosa se candidatasse, ele seria adversário de verdade!!!
Qual a relação disso tudo com a frase acima, de Rui Barbosa? Hein?!
Que tal se parássemos de ser tão maniqueístas na vida cotidiana, bom/mau, direita/esquerda, drogada/não drogada e olhássemos um pouco pro próprio lado B?
Que tal párar e pensar?!
Chato isso!!!!!!!! Read more...
quarta-feira, 5 de março de 2014
Quando começa o ano?
Todo mundo fala que brasileiro só começa o ano depois do Carnaval.
Uns dizem que é depois do aniversário.
Outros dizem que é no ano chinês.
A verdade é que cada um começa o que quer, quando quer, pode, tem sorte ou algo assim.
Só penso que devemos estar preparados.
Preparados para o que? Para começar. Nunca estamos. Tão pouco para terminar. Por medo, mantemos a situação apesar de falar que queremos mudar.
Mudar dá medo e pode não dar certo. Muitos não gostarão do que verão em você, outros nem vão perceber e outros vão te parabenizar. Só que temos que aprender que nada disso importa, importa a calma que as decisões e transformações trarão.
Agir tranquila, mas veemente; com amor e metas.
Quem sabe, um novo ano começa cada dia que acordamos.