Início do Mundo

Prefiro acreditar que os Maias tinham razão... O Mundo acabou... Sempre que algo acaba, existe um recomeço. Acredito nisso. É um ciclo, a gente pode chamar do quê quiser, mas existe, em diferentes formas. Dizem que quando um bebê nasce é uma morte para ele também, afinal deixa aquele lugar escuro, quentinho e acolhedor e vai prá um mundão lá fora.

Deveríamos ter esse olhar de bebê quando acordamos. Tá, não precisa chorar toda manhã, mas podemos ao menos entender que quando acordamos, despertamos para um novo dia e se é assim, morremos durante a noite. Outro ciclo.

Hoje é o último dia do ano e sempre fazemos promessas. Vou tentar não prometer nada. Vou ficar quieta prá variar, rezar baixinho prá mim e pedir Tranquilidade, Compreensão, Inteligência e Amor. Acho que com isso saberei enfrentar esse novo ano de peito aberto, buscando renascer em mim.

Gosto sempre de ficar quieta em casa. Esse final de ano, não tive esse tempo. Tenho que aprender a fazer isso em  qualquer lugar onde estiver, pois se meu corpo é meu templo é tempo de tratá-lo com mais calma.

Os Maias erraram? Que bom né? Assim dá mais tempo da gente nascer e morrer, nascer e morrer, todo dia, para uma nova Vida, algo mais leve e por isso mesmo mais amoroso.

Bom Dia Novo, durrante o Ano Todo!

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Dias de Chuva e Sol

Nesses dias de Chuva e Sol, Sol e chuva, percebemos novamente o quanto estamos a mercê da natureza... Ela nos oferece esse céu azul, deixa as nuvens se juntarem e nos refresca no final da tarde e, ainda assim, reclamamos.

Penso que isso é uma metáfora da nossa vida, sempre temos dias com tudo azul, aí vemos as nuvens, reclamamos e esquecemos que elas só vêm prá nos refrescar, prá nos fazer entrar na realidade, prá re-avaliar.

Porque sim, a chuva nos obriga a ficar quietos, a se entocar, a olhar prá dentro, o quê não fazemos habitualmente. É como o choro, ele vem, cheio de explosão, depois fica manso, calmo, tranquilo, mostrando onde machucou.

Esse calor, que nos deixa grudados realmente na própria pele, faz com quê olhemos para fora e a chuva faz com quê olhemos para dentro. Esse movimento pode nos ensinar. Se querer é poder, quero aprender.

Aí lembrei dessa música:

http://www.youtube.com/watch?v=TS9_ipu9GKw

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Pingente de Coração

Agimos sem perceber
Essa rede, rede de gente, que sente, mente, valente, prepotente, mas é tudo gente?

Tem gente que é menos gente que outras gente?

às vezes a gente tá mais prá pingente

algo pendurado que tá lá

escondido da gente

quando o quê queremos, todos nós, é termos atenção

de coração, caloroso, confidente

ardente em nós, para nós

Mas a busca, vai prá fora, pro "competente"

Aí penso de novo no pingente, que é singelo

Fica na altura do coração, guardando a emoção,

Discreto, como devemos ser...
Somos todos iguais, todos na mesma confusão,

Em busca do Contente, mas um contente de Coração

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