Tô só observando

Tô só observando

sexta-feira, 22 de março de 2013

Faz assim

Faz assim, me liga depois.
Faz assim, amanhã eu penso nisso.
Faz assim, hoje eu como doce, segunda começo o regime.
Faz assim, vou beber cerveja mesmo.
Faz assim, espera.
Faz assim, não argumenta.
Faz assim, não responde.
Faz assim, assiste a novela e não sai.
De tanto fazer assim, deixamos de considerar que o assado pode ser interessante, mais difícil porque não estamos acostumados a fazê-lo, mas será proveitoso, gostoso, inteligente. Um aprendizado! Cuidado com a preguiça, ela te torna burro e cego. Tiremos o cabresto! Dá medo?! Sim. Mas talvez seja melhor ser um burrico livre do quê um acorrentado. Vou tentar buscar o assado!

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terça-feira, 12 de março de 2013

Joga fora no lixo

Acordei Sandra de Sá hoje: Joga fora no Lixo! O quê devo jogar? Hoje, essencialmente, como canceriana, quero de vez jogar fora meu passado, ele não move nada: "águas passadas não movem moinhos" - com sotaque bem português.

Essencialmente -  achei estranho usar essa palavra -  mas é verdadeira: essencialmente a gente se prende a hábitos bestas que dão uma sensação de segurança e que no fundo não é nada disso! É medo! Acho que a Terra também se recicla e joga algumas coisas fora; a gente (que se acha super humano) fica guardando coisas bobas: presentinhos quebrados - que foi não sei quem que deu, mágoas, hábitos...

Essencialmente a reciclagem de embalagens e lixo só vai dar certo quando trouxermos isso para nós, para nossa vida pessoal. Não sei quem não gosta de vc e ao invés de apertar o fabuloso botão do foda-se, você tenta agradar a pessoa! Isso é contra reciclagem! Joga essa pessoa fora!!

Essencialmente reciclar deveria propor uma nova postura, pois é de ciclos que a vida é feita, então reciclar pode também ser lido como começar um novo ciclo, sair da inércia, recomeçar e para recomeçar na vida adulta a que nos propomos é: jogar fora no lixo o quê não nos serve mais.



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sexta-feira, 1 de março de 2013

π - Pi

Adorei as Aventuras de Pi. Adorei porque o filme entrou na minha cabeça e no meu coração devagar, sem alarde, com tranquilidade, com carinho... Muitos se ativeram a ele por conta das religiões, da forma como Pi, o protagonista, encarou cada uma delas.

Não me importa as metáforas feitas com as religiões, com os bichos e as pessoas, a floresta ou o significado de cada uma dessas coisas na psique humana, como Freud pensou isso ou Jung akilo.Ok, importa sim, é lindo e delicado como é colocado, mas acho que Ang Lee foi além. Me deu vontade de ler o livro!

Fiquei pensando em pi, o número pi, a letra pi, seu significado... É uma dízima, ou seja, é um número que não tem fim... Se pensarmos só no título: "As Aventuras do Sem Fim"... Que Sem Fim é esse de quê falamos? Deus, nós mesmos, o Universo? Comumente, não pensamos nisso, não pensamos em finitude e infinitude. E, com uma brincadeira no título, só prá começar, já podemos pensar/sentir diferente.

Buscar lá dentro e colocar prá fora é que são elas... Creio que muitas vezes os gênios não sabem o tamanho da sua obra... Os efeitos são 3D - é o quê salta aos nossos olhos de 2013 -  mas fechando meus olhos não é do 3D que me recordo, me recordo dos olhos do tigre e eu me sentindo refletida neles... Naquela tarde, naquele dia, por um instante olhei para mim de um jeito novo e com o olhar virgem.

Ainda hoje posso sentir esse olhar, esse reflexo e essa infinitude me vem, uma calma, um reflexo, uma reflexão... Alguns vão dizer que não foi o filme o causador disso tudo... Não importa, me importa muito mais o q. ele me fez recordar... Beijo no coração


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