Tô só observando

Tô só observando

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Sim e não

Será que é proporcional os "nãos" que ouvimos na infância tornarem-se "sims" na vida adulta? E se forem "sims" errados? Não colocarei "sins" prá não virar pecado... rsrsrsrs

Tava pensando nisso... A gente sempre ouve quando criança: menina não mexe aí, não come isso, não fala assim, não, não, não!!! Aí vira adulta e não entende que esses "nãos" nada tem a ver com aceitação, são simplesmente formas de nos moldar prá sociedade, formas de nos educar... Mas a gente quer sim, a gente sempre quer ouvir sim, como se a criança interna não aceitasse o não. A gente quer ter razão? Sim. A gente quer comer doce? Sim. A gente quer ser aceito? Sim.

Agora vem cá: pessoinha chata essa que quer ter razão né? Parece pai, patrão, namorado e amigo chato... Carente essa pessoa que faz birra, que quer chamar atenção... Pois é, mas eu e vc somos assim. Esse juiz chato que mora na nossa cabeça, que justifica cada hora uma coisa diferente, prá justamente reiterar nossos comportamentos, seja endossando-os ou criticando-os.

Acho melhor mudarmos essa figura... Não quero mais ter um juiz, quero ter um pai interno, um pai mais amoroso, mas que enxerga as "desculpinhas" que damos, talvez seja esse o truque! Olha só: "vc tá comendo chocolate demais, entendi que tá ansiosa, mas bebe água, senão vai chegar aos 60 bem gorda". Ao invés de falar assim: "isso come, um chocolate não faz diferença". Isso prá dar um exemplo bem cretino. Deu ansiedade, tenta resolver a fonte e não maquiá-la!

Se continuarmos assim, dando um monte de "nãos" e "sims" errados, como podemos crescer? Tem uma música da Marisa Monte que acho fofa, não vejo como algo romântico, mas sim como algo interno, "de nós com nós"!!!




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